Existe uma tênue linha entre um profissional autoconfiante de um soberbo e esnobe. Aprenda a diferenciar
Uma das principais características que todo profissional precisa desenvolver é a autoconfiança.
Esta é uma característica que diferencia um profissional de sucesso daquele estagnado em sua zona de conforto, que tem medo de arriscar justamente por não confiar em seu potencial e trabalho. O profissional autoconfiante é o que sabe muito bem até onde pode ir e quais são seus maiores talentos.
Alguém sem confiança não acredita em seu potencial profissional se restringe a sempre se sentir inferior aos outros e, principalmente, a esperar que outras pessoas sempre digam o que, como e quando fazer as coisas.
Profissionais autoconfiantes, por outro lado, têm iniciativa, sabem o que precisam fazer e aonde querem chegar. Além disso, confiam em seu trabalho e fazem com que os outros também confiem e acreditem em sua performance. A falta de confiança nada mais é do que medo: medo de errar, de arriscar, das críticas, julgamentos, medo de se impor, de fracassar.
É normal sentir medo, faz parte do ser humano, o que não pode acontecer é deixar que ele domine sua vida e te impeça de crescer e evoluir.
No entanto, essa autoconfiança é uma característica que precisa ser cultivada diariamente. Quanto mais você praticar atitudes que contribuam para o alcance dela, mais autoconfiante você se tornará em seu trabalho, em suas rotinas, na realização de seus projetos, no cumprimento de suas tarefas, ao apresentar uma reunião, ao falar em público e até mesmo em sua vida pessoal.
Algumas pessoas são confiantes por natureza. Para quem ainda precisa desenvolver essa habilidade, é possível utilizar diversas técnicas e dicas que podem ser aplicadas no dia a dia profissional.
Mas, cuidado, o excesso de autoconfiança pode torná-lo uma pessoa esnobe que ninguém deseja ter por perto. É preciso ter cuidado para não atravessar essa linha tênue entre saber da sua capacidade e se achar o melhor, acima de todos.
Ser exageradamente autoconfiante faz com que o indivíduo não dê ouvidos às sugestões de melhoria, além de prover uma certa desatenção na execução do trabalho (aquele comportamento de quem faz tudo com as mãos nas costas e não precisa se preocupar).
Esse último fator pode, inclusive, acarretar em acidentes de trabalho, que poderiam ser evitados caso o excesso de autoconfiança não existisse.
Dicas para desenvolver sua autoconfiança saudável
Coragem para continuar
Nem todos os dias no trabalho são extraordinários. Alguns deles são repletos de desafios, que muitas vezes nos fazem querer desistir no meio do caminho.
Entretanto, aqueles que têm autoconfiança resistem bravamente, pois sabem que possuem o potencial necessário para fazer o que for preciso para que seus projetos profissionais deem certo.
Neste sentido, a autoconfiança é um elemento verdadeiramente importante no trabalho, pois mesmo diante de desafios, ela confere ao profissional a coragem necessária para que ele continue batalhando e assim consiga alcançar as metas e os objetivos propostos para o seu cargo.
Ousar ir além
Quando falo em pessoas autoconfiantes, não estou querendo dizer que se tratam de indivíduos que não têm medo. Pelo contrário! Estou falando de pessoas que têm medos de naturezas diversas, mas que, no entanto, mesmo com medo não paralisam suas ações e permanecem ousando ir além, tanto na vida profissional quanto também na pessoal.
Inspiração para os demais
Geralmente, pessoas autoconfiantes são indivíduos que acabam por inspirar aquelas que estão ao seu redor. Digo isso, pois são profissionais otimistas, que além de confiarem em si mesmas, confiam no potencial de seus colegas e lutam para alcançarem os resultados extraordinários que almejam.
Inteligência emocional e resiliência
Outro fator que torna a autoconfiança algo realmente e verdadeiramente importante no trabalho é a sua grande capacidade de, automaticamente, ajudar o profissional a lidar cada vez melhor com suas emoções, com os acontecimentos do dia a dia na empresa, com seus colegas de trabalho, bem como com a pressão, conflitos, mudanças e com as frustrações, que inevitavelmente surgem durante o expediente.