Olheiras

Olheiras

As olheiras são uma discromia, caracterizada pela hiperpigmentação (escurecimento) periocular, que aparece devido o 1. acúmulo de melanina e/ou a 2. dilatação de vários vasos sanguíneos da região em torno dos olhos, onde a pele é mais fina, por isso, escurece com maior facilidade.

    1. As olheiras melânicas aparecem mais frequentemente em pessoas morenas e mais velhas com fototipos elevados, em função dos melanócitos, que produzem excesso de melanina epidérmica e, esta pode produzir manchas hipercromicas.
    1. A olheira proveniente da grande vascularização não apresenta mudança de coloração da pele, pois é a pálpebra que é mais escura em razão da visualização dos vasos sanguíneos. Nesse caso, considera-se que a hipercromia cutânea ocorre em virtude da acumulação de hemossiderina, que pode ser provocada por fatores como medicamentos vasodilatadores, tabagismo e uso do álcool, que levam a estase dos vasos sanguíneos e mudança de cor na região.

O surgimento das olheiras pode estar relacionado a fatores genéticos, privação de sono, uso de tabaco, uso de álcool, excesso de trabalho, estresse, envelhecimento, distúrbios endócrinos e exposição excessiva ao sol.

 Tratamentos

Pode ser feito com a aplicação de substâncias tópicas empregadas em tratamentos de hipercromias (hidroquinona, ácido kójico, ácido glicólico, ácido retinóico), agentes despigmentantes ou clareadores de pele. Contudo, o tratamento ideal também deve incluir procedimentos preventivos, combatendo os fatores desencadeantes, inclusive, através da fotoproteção.

Referências

GONCHOROSKI, Danieli Dürks; CÔRREA, Giane Márcia. Tratamento de hipercromia pós-inflamatória com diferentes formulações clareadoras. In: Revista Infarma, v. 17 n. 3/4 p. 84 a 88, 2005. Disponível em: <http://cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/17/tratamento_de_hipercromia.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2016.

RANGEL, Vera L. B. I; HACKMANN, Érika R. M. K. Ácido glicólico: agente despigmentante e rejuvenescedor. In: Revista Ciência Farmacêutica. v.21. p. 11 a 22. São Paulo, 2000. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=301562&indexSearch=ID>. Acesso em: 18 ago. 2016.

RIBEIRO, Cláudio; OHARA, Mitsuko T. Hiperpigmentação localizada da pele. In: Revista Racine, São Paulo, v. 67, p. 62 a 66, mar./abril, 2002.

TEIXEIRA, Viviane; BADIN, Ana Zulmira Diniz; OTTBONI, Eduardo; BAILAK, Miguel; SALLES JÚNIOR, Guataçara S.; VIEIRA, João Cantor; ITIKAWA, Willian M. Tratamento da hipercromia cutânea idiopática da região orbital com erbium laser: uma avaliação retrospectiva. Arquivos Catarinenses de Medicina. vol. 36, sup. 01, p. 76 a 79, 2007. Disponível em: <http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/439.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2016.

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