Antivírus: como fortalecer a imunidade psicológica
A pandemia influenciou não apenas a nossa saúde, mas também a economia e o modo de pensar. Ainda não sabemos todas as suas consequências. Como sobreviver ao que está acontecendo e se preparar para o que você não pode se preparar?
Mensagens oficiais, discussões sobre redes sociais, conversas telefônicas. “Todo mundo está falando sobre a mesma coisa de manhã à noite. A notícia não é calmante, mas não posso me afastar da leitura ”, admite Elena, 36 anos, Elena,. Estamos diante de incerteza grandiosa: não sabemos se vamos doentes e, se sim, com que rapidez o corpo lidará com a infecção. E o que acontecerá para funcionar e com a economia em geral? Ainda não há respostas. Daí a ansiedade. E nós lidamos com ela como podemos.
Ligue os filtros
Uma das maneiras usuais de expulsar emoções – escrevendo e lendo postagens nas redes sociais, disse Inna Hamitova, diretor do Centro de Terapia Familiar do Sistema. Temos nossas preocupações lá, especialmente quando as conversas completas são difíceis. Há falsificações e informações errôneas como uma mensagem rapidamente refutada sobre a hora do comandante no início. Quem os espalha?
“Qualquer um que esteja muito assustado e escavar seus medos em fantasias sombrias, ou um sociopata que semeia um pânico, desfrutando de uma sensação de poder”, sugere Inna Khamitova. Alguém usa a situação para promover seus serviços, complementando postagens sobre o vírus com diferentes frases-da assistência psicológica à cura à distância. Você pode sair desse fluxo apenas desconectado da rede, o que é improvável que seja real. Mas como evitar transbordar de emoções?
“Lavar as mãos é muito útil não apenas de uma higiênica, mas também do ponto de vista psicológico”, lembra Inna Hamitova. – Esta ação simples ajuda a mudar a atenção para as sensações físicas e nos dá a pausa necessária. Outras maneiras que permitem que você cala a boca: respire, fique sob o chuveiro, faça vários asanas. Após uma pausa, você pode retornar à mensagem e avaliar o quão confiável e útil é para nós.
Mente faminta
Muitos de nós estão tentando descobrir os responsáveis https://portuguesa-farmacia.com/viagra-generic/ em uma situação de pandemia: quem? Militar, cientistas, inimigos dos aposentados. “Esta é uma reação protetora típica: projetaremos o alarme lá fora”, explica o psicanalista e o presidente da Sociedade Psicanalítica de Moscou Vitaly Zimin. – As teorias da conspiração são atraentes, pois criam a ilusão de controle. Como a epidemia é artificial, então alguém poderá controlá -la. Sempre há uma tentação de encontrar um objeto todo -poderoso – mesmo que ruim, mas controla tudo.
A teoria da conspiração é mais calma que a teoria do caos. E para alguém, esta é a única maneira de manter o equilíbrio: o inimigo está localizado, chamado, sabemos como nos defender, e isso dá uma sensação de segurança. Mas essa estratégia em si é perigosa, pois prejudica nossa capacidade de testar a realidade “.
Não temos muitas oportunidades de fazer nada e, em inação, a mente está procurando comida para si mesmo. A questão é se essa atividade nos tranquiliza ou nos excita. “Observo a higiene da informação: não leio a Internet pela manhã e à noite, apenas durante o dia e não mais que uma hora”, o Yuri, de 43 anos, compartilha a decisão. Nossa tarefa não deve ser capturada por emoções, agindo automaticamente, mas fazer uma análise abrangente de informações de entrada e de nossas próprias experiências. Afinal, há os próximos próximos a nós, nosso humor os afeta e.
Nariz no nariz
As famílias estavam no mesmo apartamento ou casa por mais tempo do que o normal. Os psicólogos dizem que mesmo de férias, os relacionamentos às vezes são desestabilizados devido a uma comunicação incomumente próxima. E em auto -isolação, além disso, há menos impressões externas: não inspecionamos as vistas e não viajamos. Tudo isso cria o terreno para conflitos. “Eu grito com meu marido que ele não faz nada ou faz tudo de errado”, lamenta Galina, 28 anos,. – Eu quebro, mas não consigo superar a irritação “.
Em algumas áreas da China, que sobreviveram à pandemia, após o levantamento da quarentena, um número recorde de divórcios foi registrado. Isso é parcialmente explicado pelo fato de que aqueles que queriam se divorciar antes foram forçados a esperar até que os serviços públicos estejam abertos. Mas há outra versão: “Muitos casais ficaram um com o outro em casa por mais de um mês, e conflitos ocultos chegaram à superfície”, disse o oficial Wong da cidade da Siana 1 . Existem grandes chances de repetir este caminho?
“Existem tantas chances”, concorda Inna Khamitova. – A prática de “não aquecer a situação” e “abaixar os freios” é familiar para muitos. Se o atrito na família existisse antes, eles quase certamente se encontrarão. Então devemos nos preparar para isso. E então os eventos podem se desenvolver de maneiras diferentes. Para alguns casais, este será um alívio, o início de um diálogo que ajudará a resolver construtivamente conflitos. Talvez um novo estágio de aproximação. Mas mesmo que se trate de despedida, não é inequivocamente ruim. Para alguns, o divórcio se torna um alívio e o início de uma nova vida.
“Depois de uma semana em casa com minha esposa, descobri que ela é uma interlocutora interessante!”-O DMITRY de 30 anos diz com um diploma. “Este teste geral desperta em muitas forças saudáveis, ensina a procurar compromissos, a se importar, a sentir a fragilidade e o valor da vida humana”, Vitaly Zimin está convencido.
Teste de amor
A relação entre gerações também é testada. “Os sentimentos dos pais pelos filhos e filhos são sempre ambivalentes aos pais”, indica o psicanalista. – Existe um conflito de Oedipov em um nível inconsciente: a filha compete com a mãe, o filho com seu pai. Agora também se manifesta no nível da biologia: a geração mais velha é vulnerável ao mais jovem. A situação externa é ressonante com um conflito universal de Édipo, as relações são agravadas “. Se o amor vai ganhar?
“Os pais entenderam, eles constantemente exigem que eu lave minhas mãos, mesmo que eu não saia de casa”, o romance de 15 anos está infeliz. “Os adolescentes são impulsivos, já que o córtex pré -frontal do cérebro, responsável pelo pensamento crítico, amadurece em cerca de 25 anos”, lembra Inna Hamitova. – e eles tomam decisões sob a influência do sentimento atual, e não pela reflexão madura. Parece -lhes que eles alcançam a independência, mas geralmente agem com o princípio de “apesar da minha avó congelarão meus ouvidos”.
Em uma situação normal, você pode permitir que o jovem se encontre com as consequências de suas ações e tirasse conclusões, mas agora não apenas ele depende de seu comportamento. No entanto, é mais construtivo agir do ponto de vista não de poder, mas de cooperação, explicando por que um ou outro está sendo feito. “O desejo de quebrar a proibição pode ser muito forte, mesmo porque vem de mamãe e pai”, acrescenta Inna Hamitova. – mas pode -se explicar que esse não foi os pais inventados que estamos todos no mesmo barco. E lembre -se de que a primeira vez que as explicações podem não funcionar e elas precisarão ser repetidas “.
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